O cara ficou bonito !!!!! Desde que foi lançado o primeiro modelo, em 1974 , não é preciso ler o logotipo para saber que se está diante de um Golf. Ao contrário de modelos longevos que mudaram muito de forma e estilo (como Civic e Corolla), cada geração do médio da Volkswagen remete com clareza à anterior. E não será diferente com a sexta, revelada agora na Europa como antecipação para o Salão de Paris.
Traseira: Inspiração logica no TouaregDepois de 26 milhões de unidades vendidas mundo afora, a VW não quis
arriscar. O projetista Walter de Silva buscou parentesco no esportivo
Scirocco, mas guardou intacta a identidade do Golf, da grade de perfil baixo às largas colunas traseiras. Ousadia, só nos vincos laterais e nos do capô, que dão
aspecto "bravo" à frente. No interior, além de esperado ganho de espaço
(as dimensões, porém, ainda não foram divulgadas), há inspiração no
painel e no acabamento do Passat CC e mais
cuidado com o acesso aos comandos. Nível de ruído foi outro ponto de
atenção, diz a VW, que adotou um filme no pára-brisa para ajudar em sua
redução.
Os motores a gasolina são quatro de início, com potências de 80, 102,
122 e 160 cv. Os dois últimos têm apenas 1,4 litro de cilindrada, mas
incluem superalimentação turbo e/ou
compressor, e todos consomem menos que
as antigas unidades de potência similar. O novo GTI
e o provável sucessor do R32 ficam
para depois. A linha a diesel tem novos motores de 110 e 140 cv, aos
quais se somarão mais tarde os de 90 e 170 cv.
Nos câmbios, o manual automatizado DSG
de dupla embreagem aposenta os antigos automáticos e pode ter seis ou
sete marchas. Ao combinar o motor 1,4 de 160 cv ao DSG, o novo carro
consome em média
28% menos que o antigo 2,0-litros de 150 cv com
caixa automática de seis marchas.
Melhorias em segurança incluem controlador
de velocidade ativo, faróis com luz diurna (mais fraca e sempre
acesa), controle eletrônico da suspensão, auxílio ao estacionamento
(esterça o volante nas manobras, bastando ao motorista acelerar e
frear), controle de estabilidade
aprimorado, sete bolsas infláveis (uma para os joelhos do motorista),
encostos de cabeça ativos e alerta para
o caso de um passageiro do banco traseiro não atar cinto.
As vendas começam em outubro na Europa, seguida por África, Ásia,
Austrália e América do Norte. O Brasil, que já não teve a quinta geração
(a não ser como o sedã Jetta), parece não estar nos planos. Será que a
VW vai nos deixar para trás mais uma vez?